Queridos amigos,
Vocês viram a grande repercussão que o projeto de lei pela proibição de estrangeirismos causou? Notícias em diversos jornais impressos e em mídias virtuais.
O deputado federal Aldo Rebelo, ao propor o projeto, argumenta que estrangeirismos são uma forma de exclusão. Outros argumentam dizendo que o uso de estrangeirismos propicia conhecimento de um novo idioma aos que não o dominam e, dessa forma, inclusão.
Muitos lingüistas falaram a respeito, defendendo as mudanças na língua Portuguesa. Pasquale Cipro Neto também se posicionou com bastante humor. Disse que não há substituição para palavras como “pizza”. Se fôssemos traduzir, precisaríamos dizer “disco de massa com queijo e tomate”.
A verdade é que parece ser complicado barrar estrangeirismos em quaisquer línguas, pois estão sempre abertas a mudanças. Obviamente, não devemos abusar do uso de palavras estrangeiras. Se estivermos lidando com pessoas que não conheçam o significado dos termos utilizados, devemos fornecer a tradução. A compreensão não pode ser dificultada.
Pensando nessa polêmica, a Scritta criou uma enquête perguntando aos internautas o que pensavam do projeto de lei. O resultado foi de 69% de pessoas contrárias ao projeto. Quem foi contra, certamente, deve pensar que a língua é propriedade de seus falantes. E, dessa forma, o uso é determinado por eles.
Para conferir o artigo e a enquête sobre o tema, visitem o site da Scritta.
http://www.scrittaonline.com.br/artigos.php?ctd_id=477
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